HISTÓRIA ENSINO MÉDIO TERMO II
UNIDADE 1
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RENASCIMENTO E
REFORMA RELIGIOSA: CARACTERÍSTICAS CULTURAIS
E RELIGIOSAS DA EUROPA NO
INÍCIO DA IDADE MODERNA E A CONTRA-REFORMA
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FORMAÇÃO E
CARACTERÍSTICAS DO ESTADO ABSOLUTISTA NA EUROPA OCIDENTAL.
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A EUROPA E O NOVO MUNDO: RELAÇÕES ECONÔMICAS,
SOCIAIS E CULTURAIS DO SISTEMA COLONIAL.
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O ILUMINISMO E
LIBERALISMO: REVOLUÇÃO INGLESA (SÉCULO XVII) E FRANCESA (SÉCULO XVIII) E
INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS.
O RENASCIMENTO
O Renascimento foi
essencialmente um movimento urbano e nasceu nas cidades italianas que viviam do
comércio como: Veneza, Pisa e Gênova. Foi também um movimento
elitista, cujas obras estavam ao alcance apenas das pessoas muito ricas.
CARACTERÍSTICAS DO
RENASCIMENTO CULTURAL
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Retomada da cultura clássica: os pensadores do Renascimento queriam conhecer e
estudar textos da cultura clássica, não para copiá-los, mas sim para refletir
sobre eles, dentro do contexto da passagem da Idade Média para a Moderna.
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“O homem é a medida de todas as coisas”: talvez a mais marcante característica do Renascimento
tenha sido a valorização do ser humano, encontrando neles as qualidades e as
virtudes até então negadas pelo pensamento católico medieval.
●
O ideal de universalidade: os renascentistas acreditavam que uma pessoa poderia
vir a aprender e, a saber, tudo o que se conhece. Seu ideal de ser humano era
aquele que conhecia todas as artes e todas as
ciências.
RENASCIMENTO
CIENTÍFICO
Os renascentistas
adotaram certo distanciamento em relação às pregações católicas que
dificultavam e muitas vezes condenavam a investigação científica. Essa atitude
favoreceu, a partir do século XVI, o desenvolvimento de vários ramos da
ciência. A principal contribuição do Renascimento ao conhecimento científico
foi o desenvolvimento da observação e da experimentação.
REFORMA RELIGIOSA
Durante a Idade
Média, a Igreja conquistou um vasto império territorial e acumulou enorme
riqueza, em grande parte doações de fiéis. Ao mesmo tempo em que atribuía a si
a exclusividade de intercessão junto ao plano divino, a clero católico
aproveitava-se da crença dos fiéis para usufruir de privilégios, enriquecerem,
compartilhar do poder político. Essas atitudes receberam muitas críticas ao
longo dos séculos, mas no início da Idade Moderna a indignação de muitos
católicos resultou na divisão da cristandade do Ocidente.
O pensamento
renascentista influenciou decisivamente o processo da Reforma Religiosa. Ao
propor uma nova forma de entender o mundo, valorizando o homem e suas
realizações, os pensadores renascentistas entraram em confronto com o
pensamento dogmático da Igreja, que defendia o sofrimento humano, a pobreza e a
submissão às injustiças como condições necessárias para alcançar o Paraíso,
atitudes que os clérigos defendiam em seus discursos, mas não adotavam como
prática de vida.
Apesar de não ter a intenção
de romper com a religiosidade, o Renascimento representou um distanciamento das
pessoas em relação aos dogmas, o que sem dúvida facilitou a adesão às novas
religiões surgidas com a reforma, entre elas: O Luteranismo, o Calvinismo e o
Anglicanismo.
LUTERANISMO
Martinho Lutero
nasceu em 10 de novembro de 1483 em uma família burguesa. Humanista e
licenciado em artes se tornou, monge da ordem agostiniana em 1505. Também foi professor de Teologia. Passou a
afirmar que as indulgências não redimiam os pecados, que as doações à Igreja
não serviam para salvar as almas da condenação após a morte. Para Lutero o
caminho da Salvação era o arrependimento, entrando em choque com a Igreja Católica.
Em 1517 Lutero afixou
na porta da capela de Wittenberg um documento que continha 95 teses sobre a
prática de indulgências. As teses criticavam a venda do perdão sob a alegação
de que o
Papa não poderia livrar ninguém do pecado em função de
uma contribuição material. Foi excomungado em 1521.
Em 1530 Lutero
escreve um livro onde coloca alguns pontos que se tornam base da doutrina
Luterana. Os principais são: a salvação se dá unicamente pela fé; a
interpretação da Bíblia é livre; são necessários apenas dois sacramentos:-
batismo e eucaristia; supressão do celibato clerical e do culto as imagens;
submissão da Igreja ao Estado.
CALVINISMO
Apesar de convertido
ao Luteranismo, o teólogo francês Jean Calvino introduziu novas idéias ao
movimento Protestante. Acreditava que o mundo estava totalmente submetido a
vontade de Deus, e o homem já nascia predestinado à salvação ou a condenação.
O culto calvinista
simplificou todas as cerimônias e rituais, restringindo-se aos comentários
sobre os textos bíblicos. Calvino em sua doutrina ressaltava a necessidade da
disciplina moral e valorizava o trabalho e a poupança. Dizia que a riqueza
material obtida com o trabalho era um sinal de que a pessoa estava predestinada
à salvação. Por essa razão sua doutrina foi adotada por grande parte da
burguesia na Suíça, Inglaterra e Holanda.
ANGLICANISMO
A burguesia e a
nobreza inglesas viam os padres como “a classe vadia” e há muito desejavam o
fim dos pagamentos de tributos à Igreja. Aproveitando-se de um conflito entre
Henrique VIII e o papa Clemente VII, que se recusou a anular seu casamento com
Catarina de Aragão, o monarca rompeu com Roma. Em 1534 o Parlamento inglês
votou o Estatuto da Supremacia, transformando Henrique VII em chefe supremo da
Igreja da Inglaterra, ou Igreja Anglicana. O anglicanismo preservou grande
parte dos rituais e celebrações e dogmas católicos.
CONTRA-REFORMA
A Contra-Reforma também denominada Reforma Católica é o nome dado ao
movimento criado no seio da Igreja Católica em
resposta à Reforma Protestante iniciada
com Lutero, a partir de 1517.
Em 1543, a igreja Católica Romana convocou o Concílio de Trento estabelecendo
entre outras medidas, a retomada do Tribunal do Santo Ofício
(inquisição), a criação do "Index
Librorum Prohibitorum", com uma relação de livros proibidos pela igreja e o
incentivo à catequese dos povos do Novo Mundo, com a criação
de novas ordens religiosas dedicadas a essa empreitada, incluindo aí a criação
da Companhia de Jesus.
Outras medidas incluíram a reafirmação da autoridade papal, a manutenção do celibato, a criação do catecismo e seminários, a proibição
das indulgências.
O ABSOLUTISMO
A partir do século
XI, durante o período chamado de Baixa Idade Média, o poder político
descentralizado característico do sistema feudal começou a passar por um longo
processo de centralização. A centralização do poder nas mãos do Rei
denominou-se Absolutismo. No Estado Absolutista o Rei contava com o apoio da
burguesia mercantil.
O Absolutismo aparece
como expressão política do mercantilismo. Em virtude das especificidades das
práticas mercantilistas, o apoio do Estado era fundamental. Havia a necessidade
de criar leis protecionistas, conquistar colônias e promover o metalismo,
condições indispensáveis para o crescimento da economia baseada na atividade
mercantil.
Entre os defensores
do Absolutismo como forma de governo pode destacar Nicolau Maquiavel, Javques
Bossuet, Thomas Hobbes e Hugo Grotius.
O NOVO MUNDO E O SISTEMA
COLONIAL
No início dos tempos
modernos, os europeus se lançaram à exploração de terras e mares até então
desconhecidos para eles. Nessa aventura entraram em contato com outras culturas
e civilizações. Tomaram suas terras pela força e realizaram a façanha de
conhecer nosso planeta, seus mares e continentes.
Aos poucos a Europa
tornou-se o centro da nascente da economia mundial. A expansão ultramarina
européia do início do século XV marcou o início das dominações do mundo pelos
europeus.
Os povos da África e
da América foram os primeiros a ser submetidos pelos europeus e suas armas de
fogo. Em nome do comércio e do lucro, populações de africanos foram
escravizadas e milhões de habitantes americanos foram dizimados nas minas e
plantações.
IMPÉRIO COLONIAL
PORTUGUÊS
Os portugueses
concentraram seus esforços colonizadores no Oriente, mas em 1530. Para evitar
que ingleses e franceses se estabelecessem feitorias na costa brasileira, os
portugueses deram início a colonização do Brasil.
Em 1534, a Coroa Portuguesa
instituiu o sistema de Capitanias Hereditárias para promover a colonização do
Brasil. Na metade do século XVI iniciou-se no Brasil uma fase que muitos
historiadores chamam de ciclo do açúcar. O cultivo da cana de açúcar foi a
principal base material que propiciou o estabelecimento do europeu nos
trópicos.
A expansão da
indústria do açúcar no Brasil foi responsável pelo desenvolvimento do comércio
de escravos africanos em grande escala. O tráfico de escravos africanos
tornou-se um dos setores mais rentáveis do comércio colonial.
IMPÉRIO COLONIAL
ESPANHOL
Os espanhóis
submeteram os habitantes americanos em aproximadamente cinqüenta anos. A
colonização espanhola significou a destruição das civilizações pré-colombianas
existentes na América. A destruição dos impérios inca e asteca foi provocada
pela primeira corrida aos metais preciosos da época moderna.
Em 1521 os espanhóis
destruíram o império asteca e construíram a Cidade do México; em 1535 dominaram
o império inca e fundaram Lima.
Em pouco tempo os
espanhóis mandaram para a América funcionários administrativos e governadores.
A Igreja teve um papel importante na colonização espanhola, já que seus membros
pretendiam cristianizar as populações americanas.
EFEITOS DA
COLONIZAÇÃO EUROPÉIA NA AMÉRICA
As consequências do
contato entre europeus e americanos se fizeram sentir em pouco tempo, e
afetaram todos os aspectos da vida dos habitantes dos dois continentes.
O espaço conhecido pela humanidade se
expandiu com o conhecimento do mundo e de outras civilizações. Novos alimentos
e produtos foram incorporados a dieta dos europeus como a batata, o milho,
tomate, tabaco, etc.
No plano político o afluxo de metais
preciosos americanos fortaleceu as monarquias absolutistas da Europa.
No plano econômico a riqueza estimulou o
comércio que se deslocou do Mediterrâneo para o Atlântico.
No plano social a nobreza européia entrou
em decadência e comerciantes e industriais enriqueceram.
A prata e ouro
americano provocaram alta nos preços e várias revoltas ocorreram neste período,
que tinham como principal causa as desigualdades promovidas pelo repentino
enriquecimento de uma minoria européia.
ILUMINISMO
Este movimento surgiu
na França do século XVII e defendia o domínio da razão sobre a visão
teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Média. Segundo os filósofos
iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de iluminar as trevas
em que se encontrava a sociedade.
Os pensadores que
defendiam estes ideais acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado
adiante substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles,
bloqueavam a evolução do homem. O homem deveria ser o centro e passar a buscar
respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé.
O apogeu deste
movimento foi atingido no século XVIII, e, este, passou a ser conhecido como o
Século das Luzes. O Iluminismo foi mais intenso na França, onde influenciou a
Revolução Francesa através de seu lema: Liberdade, igualdade e fraternidade. Também teve influência em outros
movimentos sociais como na independência das colônias inglesas na América do
Norte e na Inconfidência Mineira, ocorrida no
Brasil.
Para os filósofos
iluministas, o homem era naturalmente bom, porém, era corrompido pela sociedade
com o passar do tempo. Eles acreditavam que se todos fizessem parte de uma
sociedade justa, com direitos iguais a todos, a felicidade comum seria
alcançada. Por esta razão, eles eram contra as imposições de caráter religioso,
contra as práticas mercantilistas, contrários ao absolutismo do rei, além dos
privilégios dados a nobreza e ao clero.
Os burgueses foram os
principais interessados nesta filosofia, pois, apesar do dinheiro que possuíam,
eles não tinham poder em questões política devido a sua forma participação
limitada. Naquele período, o Antigo Regime ainda vigorava na França, e, nesta
forma de governo, o rei detinha todos os poderes. Outra forma de impedimento
aos burgueses eram as práticas
mercantilistas, onde, o governo interferia ainda nas questões econômicas.
No Antigo Regime, a
sociedade era dividida da seguinte forma: Em primeiro lugar vinha o clero, em
segundo a nobreza, em terceiro a burguesia e os trabalhadores da cidade e do
campo. Com o fim deste poder, os burgueses tiveram liberdade comercial para
ampliar significativamente seus negócios, uma vez que, com o fim do
absolutismo, foram tirados não só os privilégios de poucos (clero e nobreza),
como também, as práticas mercantilistas que impediam a expansão comercial para
a classe burguesa.
Os principais
filósofos do Iluminismo foram: John Locke (1632-1704), ele acreditava que o
homem adquiria conhecimento com o passar do tempo através do empirismo;
Voltaire (1694-1778), ele defendia a liberdade de pensamento e não poupava
crítica a intolerância religiosa; Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), ele
defendia a idéia de um estado democrático que garanta igualdade para todos;
Montesquieu (1689-1755), ele defendeu a divisão do poder político em
Legislativo, Executivo e Judiciário; Denis Diderot (1713-1784) e Jean Le Rond
d’Alembert (1717-1783), juntos organizaram uma enciclopédia que reunia
conhecimentos e pensamentos filosóficos da época.
O LIBERALISMO
O Liberalismo econômico criticava as
práticas mercantilistas adotadas pelos reis absolutistas. As principais
características da doutrina econômica liberal foram: a idéia de que a economia
se auto regula por suas leis naturais; a defesa da livre concorrência; a
liberdade cambial; a defesa da propriedade privada; o combate ao mercantilismo;
o estímulo a expansão demográfica para criar um vasto império de mão de obra. O
Liberalismo Político a teoria do
direito divino dos reis perdeu o sentido e o Estado passou a ter a função de
promover a felicidade das pessoas. Outra grande
transformação seria a separação definitiva entre política e religião.
Com a nova maneira de
pensar do século XVIII e o fim do absolutismo a Europa assistiu a um século de
revoluções nacionais que eclodiram em vários
países.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A Revolução
Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos
sistemas de produção. Enquanto na Idade Média o artesanato era a forma de
produzir mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou. A burguesia industrial,
ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou
alternativas para melhorar a produção de mercadorias. Também podemos apontar o crescimento populacional, que trouxe
maior demanda de produtos e mercadorias.
Pioneirismo Inglês
Foi a Inglaterra o
país que saiu na frente no processo de Revolução Industrial do século
XVIII. Este fato pode ser explicado por diversos
fatores. A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em seu
subsolo, ou seja, a principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as
locomotivas à vapor. Além da fonte de energia, os ingleses possuíam grandes
reservas de minério de ferro, a principal matéria-prima utilizada neste
período. A mão-de-obra disponível em abundância (desde a Lei dos Cercamentos de
Terras ), também favoreceu a Inglaterra, pois havia uma massa de trabalhadores
procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII. A burguesia inglesa
tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e
máquinas e contratar empregados. O mercado consumidor inglês também pode ser
destacado como importante fator que contribuiu para o pioneirismo inglês.
Avanços da Tecnologia
O século XVIII foi
marcado pelo grande salto tecnológico nos transportes e máquinas. As máquinas à
vapor, principalmente os gigantes teares, revolucionou o modo de produzir. Se
por um lado a máquina substituiu o homem, gerando milhares de desempregados, por
outro baixou o preço de mercadorias e acelerou o ritmo de produção.
Na área de
transportes, podemos destacar a invenção das locomotivas à vapor (Maria fumaça)
e os trens à vapor. Com estes meios
de transportes, foi possível transportar mais mercadorias e pessoas, num tempo
mais curto e com custos mais baixos.
A Fábrica
As fábricas do início
da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos ambientes de trabalho. As
condições das fábricas eram precárias. Eram ambientes com péssima iluminação,
abafados e sujos. Os salários recebidos pelos trabalhadores eram muito baixos e
chegava-se a empregar o trabalho infantil e feminino. Os empregados chegavam a
trabalhar até 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos
patrões. Não havia direitos trabalhistas como, por exemplo, férias, décimo terceiro salário, auxílio doença, descanso semanal
remunerado ou qualquer outro
benefício. Quando desempregados, ficavam sem nenhum
tipo de auxílio e passavam por situações de precariedade.
Reação dos trabalhadores
Em muitas regiões da
Europa, os trabalhadores se organizaram para lutar por melhores condições de
trabalho. Os empregados das fábricas formaram as trade unions (espécie de
sindicatos) com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos empregados.
Houve também movimentos mais violentos como, por exemplo, o ludismo. Também
conhecidos como "quebradores de máquinas", os ludistas invadiam
fábricas e destruíam seus equipamentos numa forma de protesto e revolta com
relação a vida dos empregados. O cartismo foi mais brando na forma de atuação,
pois optou pela via política, conquistando diversos direitos políticos para os
trabalhadores.
Conclusão
A Revolução tornou os
métodos de produção mais eficientes. Os produtos passaram a ser produzidos mais
rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Por outro lado,
aumentou também o número de desempregados. As máquinas foram substituindo, aos
poucos, a mão-de-obra humana. A poluição ambiental, o aumento da poluição
sonora, o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades também foram
conseqüências nocivas para a sociedade. Até os dias de hoje, o desemprego é um
dos grandes problemas nos países em desenvolvimento. Gerar empregos tem se
tornado um dos maiores desafios de governos no mundo todo. Os empregos
repetitivos e pouco qualificados foram substituídos por máquinas e robôs. As
empresas procuram profissionais bem qualificados para ocuparem empregos que
exigem cada vez mais criatividade e múltiplas capacidades. Mesmo nos países
desenvolvidos têm faltado empregos para a população.
REVOLUÇÃO FRANCESA
A França foi o país
no qual, os efeitos do absolutismo mais se fizeram sentir durante o governo de
Luis XVI; os impostos sobre o campesinato e a burguesia tornaram-se cada vez
mais pesados, o que acabou por gerar uma revolta.
Em 14 de julho de
1789 tem início a Revolução Francesa, que tinha como lema: “liberdade,
igualdade e fraternidade”. Em 1791 a constituição francesa é promulgada e a
França passa a ser uma monarquia constitucional. Como o rei não aceitava a
constituição foi preso e acusado de tramar contra o novo regime francês. Em
1795 foi proclamada a segunda constituição que garantiu entre outras coisas:
instrução primária obrigatória e gratuita; sufrágio universal e reforma
agrária.
Durante esse período
os princípios revolucionários franceses foram amplamente difundidos pela
Europa.
REVOLUÇÃO AMERICANA
As colônias inglesas
da América do Norte gozavam de certa autonomia. Em cada uma delas havia um
governador representante da metrópole. Com a guerra dos Sete Anos, a Inglaterra
quis cobrar impostos para compensar seus gastos e também criou um imposto sobre
o chá, o que gerou indignação entre os colonos que decidiram criar um exército
nacional e enfrentar as forças enviadas pela Inglaterra para conter os
rebeldes. Era o início da luta entre colonos, norte americano e a metrópole. Em 4 de julho de 1776, liderados por
George Washington (primeiro presidente dos Estados Unidos), as colônias se declararam
independentes e, após sete anos de luta os colonos norte americanos derrotaram
as forças inglesas. Em 1787 promulgaram sua Constituição na qual se
proclamaram uma República Federativa, com a divisão
dos poderes em Executivo, Legislativo e Judiciário. A escravidão negra foi
mantida.
O exemplo da bem sucedida rebelião dos colonos
ingleses se espalhou por todo o continente
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